Produção de conteúdo educacional: Qual a melhor estratégia?

A disrupção digital, resultante da pandemia, deu ainda mais relevância ao conteúdo educacional. Antes limitada às aulas e disciplinas de educação a distância (EAD), a produção de conteúdo educacional teve seu alcance ampliado para os cursos presenciais.

A produção de materiais didáticos é uma parte crucial do processo educacional, e é essencial que seja feita de forma cuidadosa e eficiente para atender às necessidades dos alunos.

Para alcançar os resultados desejados, é preciso encontrar a melhor maneira de produzi-los para a sua Instituição de Ensino Superior (IES). A seguir, confira três caminhos.

1. Produção interna de conteúdos

É talvez o modelo mais tradicional de produção de conteúdo educacional. Consiste em contratar um profissional ou equipe para trabalhar dentro da IES. Com isso, a atuação é próxima da realidade cotidiana e existe uma dedicação exclusiva desses colaboradores para a produção dos materiais.

Essa abordagem permite que a instituição tenha controle total sobre a criação de seus materiais, desde o conteúdo até o design. Além disso, a produção interna permite que a instituição adapte os materiais para atender às necessidades específicas dos alunos e do currículo.

Outra forma de produção interna ocorre quando os próprios colaboradores – em especial, os professores – são convocados a colaborarem com a produção de conteúdo educativo. Entretanto, cabe lembrar que isso pode acarretar em bonificações adicionais nos salários e aumento na carga horária dos profissionais.

Além dos professores, as IES podem contratar profissionais especificamente para este fim.

Essa solução pode ser uma opção mais econômica a longo prazo. E ainda traz certos benefícios, que incluem:

  • A produção de conteúdo atinge os objetivos de forma assertiva;
  • Há uma estratégia contínua para a elaboração dos materiais;
  • A equipe atua em sintonia;
  • Os profissionais possuem conhecimento técnico específico.

No entanto, essa abordagem pode ser mais demorada e exigir mais recursos para implementação, além de apresentar um grande desafio na gestão dos processos, pessoas e controle de produção.

2. Produção externa de conteúdos

Outra possibilidade é a contratação externa de uma empresa especializada em produção de conteúdo.

Normalmente, é previsto em contrato quantas disciplinas serão entregues e um prazo para que isso aconteça. O modelo é utilizado tanto para produções pontuais – como um material didático que será utilizado em uma determinada disciplina ou de preparação para o Enade – quanto para toda a grade curricular de diversos cursos da Instituição. Pode ser um dos modelos de produção com custo mais elevado.

Alguns motivos para aderir à produção externa são:

  • Os materiais produzidos podem ter um nível de personalização muito maior;
  • Os materiais serão produzidos por profissionais especializados em conteúdo educacional;
  • Apesar do conteúdo vir de fora, ele pode ser personalizado para atender aos interesses da instituição e de seus alunos;
  • A produção costuma ser mais ágil.

No entanto, pode ser necessária a atuação de uma equipe de controle de qualidade interna, para garantir que os materiais estejam de acordo com as estratégias educacionais e de design da instituição, e para evitar que erros passem despercebidos.

3. Ferramentas de autoria

Baseadas na lógica “do it yourself” (faça você mesmo), as ferramentas de autoria se materializam em sites e softwares específicos à produção de conteúdo, como a Realize, por exemplo. Dessa forma, não é necessário contratar uma equipe ou um profissional especializado – o que ajuda a reduzir custos, além de possibilitar uma dinâmica mais ágil, uma vez que algumas etapas de produção são eliminadas.

Algumas vantagens de produzir com ferramenta de autoria:

  • É possível produzir com mais agilidade, auxiliando na produção em escala;
  • O custo costuma ser menor;
  • Garante maior controle da produção;
  • São fáceis de usar, possibilitando a inserção de recursos complexos de forma simples e rápida.

Uma outra grande vantagem é que as ferramentas de autoria podem ser utilizadas em conjunto com outros modelos de produção, como a produção interna ou externa, unindo os benefícios de ambos.

Como a Realize pode ajudar?

Com o objetivo de otimizar e automatizar o processo produtivo de conteúdo didático, a Realize é a única plataforma do mercado que une todas as ferramentas necessárias para atender, de ponta a ponta, a esteira de produção de conteúdo EAD.

A plataforma une uma ferramenta de autoria – que possibilita a criação de materiais didáticos interativos e acessíveis de maneira rápida e otimizada, permitindo que a IES escale sua produção sem perder a qualidade – a um gerenciador de projetos focados em educação – que permite organizar as disciplinas, acompanhar entregas, gerar relatórios e delegar tarefas, garantindo que a Instituição de Ensino tenha total controle de sua produção.

Para fazer um teste gratuito, assistir a uma demonstração ou agendar um bate-papo com um especialista, acesse: https://realize.pro.br.

Concluindo

Não há uma abordagem única para produção de conteúdo educacional que seja a melhor para todas as instituições de ensino. Cada opção tem suas vantagens e desvantagens, e a escolha deve ser baseada nas necessidades específicas de cada instituição. É importante avaliar o orçamento, o tempo disponível e os recursos humanos e tecnológicos disponíveis para a produção do conteúdo.

A escolha final deve ser baseada na estratégia educacional da instituição, no perfil dos alunos e nas metas de aprendizagem. Se uma instituição tem recursos limitados, pode ser mais viável optar por ferramentas de autoria.

Por outro lado, se a instituição deseja ter controle total sobre a produção de seus materiais, a produção interna pode ser a melhor opção.

Já a produção terceirizada pode ser a escolha certa para instituições que não possuem capacidade produtiva para produzir internamente.

Uma quarta e ótima opção é combinar a produção interna/externa com o uso de ferramentas de autoria, garantindo os benefícios de ambas as abordagens.

Em última análise, a decisão sobre a melhor abordagem para produzir materiais didáticos deve ser tomada com base nas necessidades específicas de cada instituição.

Em última análise, a decisão sobre a melhor abordagem para produzir materiais didáticos deve ser tomada com base nas necessidades específicas de cada instituição.