Por que as plataformas educacionais precisam ser intuitivas?

Conforme a educação a distância (EAD) avança no Brasil, registrando crescimento de 700% na última década, surge uma necessidade crescente de plataformas que ofereçam uma agradável experiência de usuário (ou UX, de user experience). Isso significa que as interfaces das plataformas educacionais das instituições de ensino devem ser intuitivas.

A interface ser ágil, facilmente navegável e que favoreça o engajamento. No post de hoje, falaremos mais sobre a importância de criar plataformas educacionais intuitivas, criar interfaces incríveis, e como isso pode beneficiar a experiência do usuário nas IES.

O que é são plataformas intuitivas?

Se você consultar o dicionário, perceberá que existem vários sentidos para a palavra “intuitiva”. Alguns deles descrevem perfeitamente as qualidades que se espera de uma plataforma educacional. Dessa forma, podemos dizer que a interface dessas ferramentas precisa ser:

  • Instintiva
  • Espontânea
  • Automática
  • Objetiva
  • Dotada de clareza

 

Uma plataforma intuitiva é aquela que pode ser acessada por qualquer pessoa, independentemente do seu nível de conhecimento prévio. Ela é objetiva – as informações estão dispostas com clareza, sem margem para dúvidas.

Ao utilizar a ferramenta, o usuário saberá o que fazer, pois a navegação acontecerá de maneira instintiva e espontânea, quase automática.

banner-ebook

Leia também

A experiência do usuário na IES

A intuição é um aspecto fundamental para garantir a boa experiência do usuário na faculdade. Se a IES quer aumentar o engajamento dos estudantes, precisa investir em uma plataforma intuitiva.

Para proporcionar essa experiência, as ferramentas precisam oferecer:

Usabilidade: facilidade do usuário para interagir com o produto e atingir seus objetivos, por meio de uma navegação simplificada;

Acessibilidade: para a educação, uma plataforma intuitiva deve ser acessível a qualquer pessoa, independentemente de suas habilidades físicas ou cognitivas;

Satisfação: além das necessidades funcionais, o usuário precisa ser cativado pelo produto. Um design atraente e a facilidade de avançar pelos diversos módulos de um curso ajudam a transmitir essa sensação.

Nem toda IES oferece uma boa experiência do usuário.

É comum focar em um público-alvo específico, como jovens estudantes, e acabar ignorando outros grupos. Esse é um erro que as IES devem evitar, especialmente porque a EAD atende a diferentes públicos.

O aluno brasileiro de educação a distância é, em geral, mais velho e tem uma renda menor do que os estudantes do ensino presencial.

Se a plataforma educacional da IES não é intuitiva, dificilmente a oferta de EAD será inclusiva”, diz Isabella Stulp, CEO e co-founder da Realize, edtech especializada em gestão e produção de materiais didáticos.

Quando o assunto é experiência do usuário na IES, o foco é quase todo sobre os estudantes, mas na outra ponta da está um elemento importante que também precisa da melhor UX possível: o docente.

Por ser um público de perfil mais velho, na maioria, pode ser que não haja tanta familiaridade com o mundo digital. Por isso existe a necessidade de disponibilizar plataformas intuitivas também aos professores, coordenadores e reitores,  pois sua falta pode prejudicar o aprendizado dos alunos e o crescimento da IES.

Assim como os alunos, os professores também podem se sentir desestimulados por uma ferramenta que não é intuitiva. Se for assim, não adianta lamentar a falta de engajamento. A culpa não é do usuário e sim da plataforma, que não foi projetada para atender suas necessidades.

Leia também


7 dicas para construir plataformas educacionais intuitivas 

Interface limpa: manter a consistência visual em todo o design da plataforma (cores, fontes e layout) e adotar uma nomenclatura consistente para elementos, botões e ações são medidas que ajudam a melhorar a tornar a plataforma intuitiva.

Navegação simples: links e botões de ação devem ser facilmente encontrados. Já as instruções sobre como usar a plataforma, concluir tarefas e acessar recursos devem ser dispostas de forma clara. É importante reduzir o número de cliques ao mínimo necessário.

Feedback rápido: uma das vantagens desse tipo de plataforma é que os usuários recebem feedback imediato sobre suas ações. Seja ao completar uma tarefa, responder a uma pergunta ou interagir com conteúdo, esse retorno deve ser instantâneo, para manter o público-alvo engajado.

Personalização: quando se fala em colocar o aluno no protagonismo da aprendizagem, esse é um processo que começa pela customização da experiência nas plataformas educacionais. Ele pode incluir ajustes nas configurações de conta, escolha de temas e de metodologias. Os professores também podem ter a possibilidade de criar conteúdos exclusivos com base em sua bagagem pedagógica.

Integração de recursos multimídia: uma boa plataforma educacional incorpora recursos como vídeos, podcasts e games, que são essenciais para uma experiência de aprendizagem completa. O usuário deve acessá-los com facilidade, por meio de ícones que ajudem a identificar essas diferentes mídias logo de cara.

Responsividade: esse é um fator que anda lado a lado com a intuitividade. Uma plataforma responsiva deve se adaptar a diferentes dispositivos (computadores, tablets, smartphones) para acomodar diversos estilos de aprendizagem e situações em que os usuários podem acessar a plataforma. O formato onepage é a melhor opção para criar conteúdo didático responsivo e atrativo, como já falamos no blog da Realize.

Design acessível: nunca é demais repetir que o design instrucional precisa garantir a inclusão. personalização que atendam às necessidades de cada usuário, como aumentar o tamanho da fonte ou ativar legendas.

 

Criar uma plataforma educacional pode ser um trabalho complexo para as IES. Nesse caso, a Realize é a solução perfeita!

Somos a única ferramenta do mercado que reúne todos os recursos necessários para atender a gestão e produção de conteúdo didático para a EAD.

O resultado é uma experiência de aprendizagem realmente intuitiva para todos os usuários.